Início Índice Geral Novidades Índice de Imagens Copyright

Guia do Educador Sobre os Eclipses

Cortesia do Jet Propulsion Laboratory



 

Alinhamentos Astronómicos

Os eclipses são desde há muito tempo uma fonte de mistérios e espectáculo. Estes acontecimentos eram vistos com medo e espanto no passado e, actualmente, ainda causam emoção.

Há muito vocabulário especial envolvido nos eclipses mas existe um processo de evitar a confusão. O eclipse refere-se ao objecto que está a ser eclipsado, ou obscurecido. Num eclipse solar observa-se o Sol (usando métodos seguros, evidentemente). Verá o Sol aparentemente com um bocado cortado. Num eclipse lunar observa-se a Lua. Uma parte da sua superfície será obscurecida.

Outro método de evitar confusão é considerar o momento em que verá o eclipse. Conforme poderá ver mais abaixo, apenas pode ver um eclipse solar quando o Sol está alto e não se consegue ver a Lua em local nenhum. Verá um eclipse lunar quando a Lua está alta.

Os eclipses ocorrem quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. São raros porque a Lua normalmente passa acima ou abaixo da linha imaginária que liga a Terra e o Sol. Num eclipse solar a Lua passa directamente em frente do Sol. Isto apenas pode ocorrer quando a Lua está na fase de "nova". Ocorre porque, para os observadores na Terra, o lado afastado da Lua está iluminado pelo Sol e o lado próximo da Lua está às escuras. A Lua, tal como qualquer esfera, projecta uma sombra. Um eclipse solar ocorre quando a sombra é projectada na Terra. O cone preto é denominado de sombra. Um observador em qualquer ponto desta região está completamente na sombra. Nenhuma parte do Sol está visível desse ponto.

A rodear a sombra está a penumbra. Um observador nessa região verá uma parte, mas não tudo, do Sol. Fora destas regiões, todo o Sol será visível. Note que o limite da sombra quase toca a Terra. Actualmente a posição da Lua em relação ao Sol é tal que a Lua, que é 400 vezes mais pequena do que o Sol, está 400 vezes mais próxima. Isto significa que os dois objectos parecem ser do mesmo tamanho no céu. Apenas os observadores dentro dos limites do cone da sombra verão um eclipse solar total. Um grande número de observadores por todo o planeta verão um eclipse solar parcial se estiverem na penumbra.

Um eclipse anular é um eclipse parcial do Sol especial. Por a órbita da Lua à volta da Terra ser uma elipse e não um círculo, a distância entre a Lua e a Terra varia. Quando a Lua está longe da Terra parece ser ligeiramente mais pequena no céu. (A órbita da Terra à volta do Sol também é uma elipse, e durante o mês de Janeiro a terra está no seu ponto mais próximo do Sol. A dimensão do Sol é ligeiramente maior do que no resto do ano). Com uma Lua "pequena" e um Sol "grande", a Lua não irá tapar totalmente o Sol. A sombra não toca a Terra. Um observador teria que estar acima da superfície da Terra para ver um eclipse total. Para quem estiver no ponto exacto, o Sol é visto como um anel à volta da silhueta da Lua.

Num eclipse lunar a Lua move-se para a sombra da Terra. Apenas podem ocorrer quando a Lua está em fase "cheia". Os observadores no lado de noite da Terra vêm a Lua mudar para uma tonalidade avermelhada enquanto se move para a sombra da Terra. Se todo o disco da Lua cair na sombra, é um eclipse lunar total. Se cair apenas uma parte, é um eclipse lunar parcial. Eclipses lunares de penumbra são muito difíceis de detectar porque a luz da Lua apenas diminui ligeiramente enquanto se move por essa região. Eclipses lunares são mais comuns do que eclipses solares. Eclipses totais do Sol e da Lua são parciais antes e depois da totalidade.

Revistas populares sobre astronomia, que se podem encontram em muitas lojas, dão sempre detalhes sobre os eclipses.

 

HOME Planos de Lições e ActividadesHOST

 

Views of the Solar System Copyright © 1997 porCalvin J. Hamilton. Todos os direitos reservados.
Traduzido para português por Fernando Dias e Paulo Centieiro, e-mail: fcd@hawastsoc.org.