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Introdução aos Asteróides

O futuro não pode ser previsto, mas os futuros podem ser inventados. - Dennis Gabor



 

Índice 
Introdução aos Asteróides 
   Resumo dos Asteróides 
 
Asteróides 
Braille Castalia, Eros, Gaspra, 
Geógrafos, Ida & Dactyl, 
Mathilde, Toutatis, Vesta, 
 
Informações dos Asteróides 
Cronologia da Exploração dos Asteróides 
Galeria de Imagens e Animações dos Asteróides 
Meteoróides e Detritos Espaciais 
 
Outros Recursos 
Casos de Impacto de Asteróides e Cometas 
Homepage da Nave Espacial NEAR 
Asteróide 3753 - O Companheiro da Terra 
Crateras de Impacto Terrestres 
Asteróides que Atravessam a Terra 
 
Asteróides são objectos rochosos e metálicos que orbitam o Sol mas são pequenos demais para serem considerados planetas. São conhecidos por planetas menores. A dimensão dos asteróides varia desde Ceres, que tem um diâmetro de cerca de 1000 km, até à dimensão de pequenas pedras. Dezasseis asteróides têm um diâmetro de 240 km ou mais. Foram descobertos desde o interior da órbita da Terra até para lá da órbita de Saturno. Muitos, porém, estão dentro de uma cintura que existe entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Alguns têm órbitas que atravessam a órbita da Terra e alguns atingiram até a Terra em tempos passados. Um dos exemplos mais bem conservados é a Cratera de Meteoro Barringer perto de Winslow, Arizona, EUA.

Tradução das legendas da figura:

A Cintura Principal de Asteróides
(Órbitas desenhadas aproximadamente à escala)
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"Sol" . . . "Marte" . . . "Cintura de Asteróides" . . . "Júpiter"
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"Minutos Luz" . . . . "Unidades Astronómicas"
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Os asteróides são feitos de material deixado desde a formação do sistema solar. Uma teoria sugere que são os restos de um planeta que foi destruído numa colisão massiva ocorrido há muito tempo. Mais provavelmente, os asteróides são matéria que nunca se uniu para formar um planeta. De facto, se se juntasse a massa total estimada de todos os asteróides num único objecto, esse objecto teria menos de 1,500 quilómetros (932 milhas) de diâmetro -- menos de metade do diâmetro da nossa Lua.

Muito do nosso conhecimento àcerca dos asteróides vem do exame das rochas e dos fragmentos do espaço que caem na superfície da Terra. Os asteróides que estão numa rota de colisão com a Terra são chamados meteoróides. Quando um meteoróide atinge a nossa atmosfera em alta velocidade, a fricção provoca a incineração desta porção de matéria espacial, provocando um raio de luz conhecido por meteoro. Se um meteoróide não arde completamente, o que resta atinge a superfície da Terra e é chamado um meteorito.

De todos os meteoritos examinados, 92.8% são compostos de silicato (pedra), e 5.7% são compostos por ferro e níquel; o restante é uma mistura dos três materiais. Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.

Por os meteoritos serem matéria do início do sistema solar, os cientistas estão interessados na sua composição. As sondas espaciais que passaram pela cintura de asteróides descobriram que a cintura está bastante vazia e que os asteróides estão separados de grandes distâncias. Antes de 1991, a única informação obtida dos asteróides era de observações terrestres. Em Outubro de 1991, o asteróide 951 Gaspra foi visitado pela sonda Galileo e tornou-se no primeiro asteróide a ter fotos em alta resolução. Em Agosto de 1993 Galileo aproximou-se do asteróide 243 Ida. Este foi o segundo asteróide a ser visitado por sondas espaciais. Tanto Gaspra como Ida estão classificados como asteróides do tipo S compostos por silicatos ricos em metais.

Em 27 de Junho de 1997 a sonda NEAR aproximou-se em alta velocidade do asteróide 253 Mathilde. Este encontro deu aos cientistas a primeira vista de perto de um asteróide do tipo C rico em carbono. Esta visita foi única porque NEAR não estava preparada para encontros em voo. NEAR é uma sonda destinada ao asteróide Eros em Janeiro de 1999.

Os astrónomos estudaram vários asteróides por observações de Terra. Alguns asteróides notáveis são Toutatis, Castalia, Geógrafos e Vesta. Os astrónomos estudaram Toutatis, Geógrafos e Castalia usando observações de radar de Terra durante as maiores aproximações ao nosso planeta. Vesta foi observado pelo Telescópio Espacial Hubble.

Resumo dos Asteróides

NumNomeRaio
(km)
Distância*
(10^6km)
AlbedoDescoberto porData
 Ceres466413.9 0.10 G. Piazzi 1801
511  Davida168475.4 0.05 R. Dugan 1903
433  Eros17.5 x 6.5218 ? G. Witt, A. Charlois1893
15  Eunomia136395.5 0.19 De Gasparis 1851
52  Europa156463.3 0.06 Goldschmidt 1858
951  Gaspra17x10 330.0 0.20 Neujmin 1916
10  Hygiea215470.3 0.08 De Gasparis 1849
243  Ida58x23 428 ? J. Palisa 29 Set 1884
704  Interamnia167 458.1 0.06 V. Cerulli 1910
253  Mathilde28.5 x 25 396 0.03 J. Palisa 1885
 Pallas261414.5 0.14 H. Olbers 1802
16  Psyche132437.1 0.10 De Gasparis 1852
87  Sylvia136521.5 0.04 N. Pogson 1866
 Vesta262.5353.4 0.38 H. Olbers 1807

* Distância média ao Sol.

 

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Traduzido para português por Fernando Dias, e-mail: vss@netcabo.pt.